quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ser rico


Num momento de insuficiência económica, lembramos as palavras de Neale Donald Walsch sobre como (re)criar prosperidade.
Texto Dina Cristo
Noventa por cento dos recursos estão nas mãos de dez por cento das pessoas. Se fossem partilhados, seriam suficientes. Por isso, o autor das "Conversas com Deus" propõe a criação de um fundo geral para os mais necessitados, através da contribuição voluntária de dez por cento dos rendimentos. O dinheiro faz parte de Deus e é ele que permite que as coisas aconteçam, através de cada um, lembra.
Contudo, a abundância não está em ter bens ou pessoas; no caso da Terra, a atenção deve estar na administração em vez da sua posse. A verdadeira riqueza está ao nível do ser, pelo que todos são… ricos e sendo-o podem e devem partilhar. Neale D. Walsch aconselha a d(o)á-lo àquilo que faz sentido para cada um, a contribuir: «O dinheiro tem mais valor quando sai das vossas mãos. Porque vos dá o poder para ser, fazer e ter algo que escolheram»[1].
Assim, há que procurar primeiro o campo do “ser”. Os afazeres devem decorrer dessa atitude, que (re)criará uma vida plena e próspera, o "ter". O segredo está em valorizar os recursos internos em vez de os procurar externamente. Desta forma, se acentua a riqueza interior, característica das Pessoas Altamente Sensíveis, desvalorizando a carência ou escassez exteriores.
O conselho do autor é para ser a origem de recursos em vez do seu destinatário: «Quando vocês se imaginam como a fonte daquilo que desejam poder receber, tornam-se muito ricos»[2]. O escritor norte-americano ensina que quando se quer algo mais na vida (alegria, amor, paz), em vez de o reter ou cobiçar, pois “aquilo a que se agarram, escapa-se por entre os dedos», o melhor é emiti-lo, já que “O que damos volta para nós”[3].

[1] WALSCH, Neale Donald – Conselhos de Vida sobre a Abundância. 2003, pág.85. [2] Idem, pág. 87. [3] Idem, pág. 84.

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