quarta-feira, 18 de abril de 2012

Que raio de estética?


Segunda-Feira é Dia Mundial do Livro. Escolhemos este, de Franco Morais, escrito há mais de vinte anos, onde se explica como será a nova arte: uma expressão da Realidade.


Texto Dina Cristo

Em “A essência da arte – por uma estética à luz da sabedoria”, obra editada em 1990, pelo Centro Lusitano de Unificação Cultural, o autor aborda como estamos numa era de estética masculina e como se entrará noutra, feminina. Nesta a arte será a manifestação do Espírito numa forma material, inspirada na natureza, como expressão do segundo aspecto, filho - síntese –, e revelará a alma das coisas, a essência dos seres, o arquétipo no particular e concreto, manifestando o subtil no denso.

A arte deverá ser uma adequação da expressão à ideia, cultivar a riqueza e a sobriedade, a unificação dos diversos ramos, do melhor das várias correntes, espaços e tempos e incluir valores religiosos, filosóficos, éticos, jurídicos e políticos, exteriorizar ideias intuídas, sair da limitação do terceiro aspecto, a expressão do sensorial, externo e aparente. O artista deve esforçar-se por fazer compreender a iluminação espiritual e o público por compreendê-la.

Os tipos de relação Sujeito-Objecto, apreensão e expressão, são: O Realismo – Trata do (e de forma) Real, nível arquétipo, causal, conceptual, essencial, universal, que supera as limitações de espaço-tempo. Cumpre o fundamento da arte: a revelação da Realidade. O Subjectivismo – Trata das reacções individuais despoletadas pelos objectos: as vivências e empatias particulares. O Objectivismo – Expressa os objectos da forma como os sentidos o captam, concreta e aparentemente.

O autor distribui ainda as artes segundo os sete raios da seguinte forma: 1º Raio – Música (Dó); 2º Raio – Pintura (Ré); 3º Raio – Literatura (Mi); 4º Raio – Arquitetura (Fá); 5º Raio – Escultura (Sol); 6º Raio – Teatro (Lá); 7º Raio – Cinema (Si).

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