quarta-feira, 8 de junho de 2011

Destinados


À beira do Dia de Portugal, desbravamos o seu destino, para além do seu declínio - crise financeira, corrupção, desbragamento, desmoralização, esbanjamento e desordem – que, segundo Victor Mendanha, o autor, começou no séc. XIX.


Texto Dina Cristo

Portugal é o rosto da Europa. A sua função será integrar o culto do Espírito Santo na vida diárias das pessoas, guiá-las para este reino, galgar agora os mares psíquicos e ascender à comunhão com os Mestres e A(rca)njos. O seu primeiro dia de manifestação, na adolescência, foi constituído pelos Descobrimentos, a aventura material. O segundo dia de manifestação será a aventura supra-religiosa. Para tal, é preciso que haja um grupo significativo de portugueses expurgado. Já há indícios do apodrecimento necessário: corrupção, dinheiro, agressividade, mentira.
A alma portuguesa, que descende da helénica e tem uma profunda ligação à hindu, divide-se em três tipologias. À primeira correspondem os portugueses nascidos com o país, com o início da nacionalidade. Está no fundo de cada português típico e verdadeiro, que trabalha obscura e modestamente em Portugal. Corresponde a uma economia de fraternidade, com pendor comunitário, cooperativo e fraternal. À segunda, a II Dinastia, com D. João II (desde o séc.XIV), quando a Nação se começou a tornar Império, com D. Dinis até 1578, à Batalha de Alcácer-Quibir. Corresponde a uma economia capitalista, de concorrência, com juros. À terceira a superfície dos portugueses visíveis, de espírito moderno, em hipnose, e com aparência de contacto com o mundo. Portugueses que não o são. Começou com a invasão mental estrangeira, a partir do Marquês de Pombal (o séc.XVIII e a invasão dos estrangeirados), agravada pelo Constitucionalismo e completada com a República – é a que governa o país estando completamente divorciada dele.
Também os paises são regidos por ciclos, ligados aos quatro elementos. Portugal não é excepção. A Terra corresponde à construção da Nação, com base etnicamente nos povos arianos, vindos do Norte da Índia, em vagas sucessivas: Oriente-Norte-Ocidente. A Água - desde o reinado de D. Dinis e os Descobrimentos, que nos levaram de regresso à Índia: Ocidente-Sul-Oriente. O Ar com o enriquecimento mental, pela troca de conhecimentos, corresponde à descolonização, com o regresso dos portugueses: Oriente-Sul-Ocidente. Actual caldeamento de culturas, do qual sairá uma nova cultura e um português novo. O Fogo, a partir dos Açores, será Ocidente-Norte-Oriente.

Ordens santas

Para além da Ordem de Avis, com o seu Grão-Mestre D. João I e o seu símbolo flor-de-lis, a Ordem de Cristo, com sede em Tomar, a Ordem de Cister, com o seu milagreiro S. Bernardo e que aumentou o seu prestígio com Bernard de Fontaine, destaca-se, entre 1118 e o séc.XIV, a Ordem dos Templários. Trata-se da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. É um ramo administrativo e militar de uma outra Ordem Secreta (a actuar por trás deles): a Ordem do Monastério do Sinai (que funciona ainda) e pretende restaurar a linhagem sagrada merovíngia (dinastia Carolíngia), crística – entroncada em figuras do cristianismo primitivo e no cristianismo nestoriano, de S. Tomé; o seu principal objectivo é patrulhar as estradas da palestina e reconstruir o Templo de Salomão.

Os Templários estabelecem uma ligação profunda aos sacerdotes coptas de Jerusalém. Depois, os seus cavaleiros voltam à Europa e muitos dos conhecimentos do cristianismo copta (ligado à gnose e metafísica egípcia) foram transportados para a Ordem de Cristo, no reinado de D. Dinis. O projecto universal dos templários de construção de uma Teocracia Mundial, União do Oriente e Ocidente, foi incrementado em Portugal por D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, através da instituição do culto do Espírito Santo. Em Portugal, tornam-se banqueiros e com grandes privilégios. É dissolvida no início do séc.XIV, e a sua missão entregue, com o encargo de a prosseguir, à Ordem de Cristo, patrocinadora dos Descobrimentos.
Na Idade do Espírito Santo o lema será a Sabedoria da Beleza na Arte. O seu fogo, energia primordial, é Kundalini. Haverá a supremacia do Ser, do interesse colectivo, do desapego, partilha, pureza, fraternidade, amor ao planeta - a Terceira Idade, a Era de Aquário, de solidariedade, o V Império, o Império do Espírito, com o regresso de D. Sebastião, da Ilha Branca, em 2.118.
Esta ilha Encoberta corresponde à ilha de Avalon, Atlântidas, Afortunadas. Situada no meio do mar de Gobi, onde os Senhores da Chama (vindos de Vénus – Estrela Vespertina), nos avivaram o germe da mente. Também chamadas Hespérides, ninfas filhas de Hespero. Corresponderá à Atlântida, continente que existia há 11 mil anos, no Estreito de Gibraltar e que se afundou e cujo primeiro cataclismo se deu há 800 mil anos. Os seus habitantes praticavam o culto solar: tinham torres para adorar o Sol. A edificação da sua última cidade deu-se quando o continente já era uma ilha, Poseidonis (Deus grego do Mar). Tinha uma montanha, Templo de Neptuno. Outra, submarina, “Ampere”, uma ilha que também se afundou, foi descoberta a 500 Km a Oeste de Lisboa.

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