quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A priori


Texto Dina Cristo

Faleceu com 80 anos, na sua cidade natal. Königsberg, faz amanhã 205. Immanuel Kant, filósofo alemão, iluminista, luterano e pietista, defendeu no séc. XVII, em pleno desenvolvimento da ciência e crise metafísica, “o conhecimento de um Ser Supremo”. Para melhor o fundamentar, submeteu a razão ao “tribunal” da crítica, fosse pura ou prática. Conclui pela liberdade da vontade, a imortalidade da alma e a existência de Deus.

Após a emancipação de entidades transcendentes, o risco desta heteronomia dar lugar à escravatura das inclinações e paixões era real. Kant reconhecia à Humanidade livre arbítrio para se submeter aos instintos mas defendeu outro caminho: o da acção autónoma, livre e independente. Tal seria possível através do uso da razão, numa acção de acordo com a lei, por dever. Até à perfeição da vontade santa, que identifica com a moral.

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