quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Espírito do tempo


Não foi premiado pela Academia, mas tem invadido o planeta como uma onda gigante. Zeitgeist unirá, dia 15 de Março, espectadores de todo o mundo numa atitude crítica em relação a verdades, até agora (quase) inquestionáveis.

Texto Dina Cristo

Depois de nove meses disponível “on line” e quatro após a sua apresentação no IV Festival Anual de Filmes Artísticos, chegará dia 15 de Março (Dia-Z) às salas públicas e privadas de todo o mundo.
O filme foi escrito, realizado e produzido por Peter Joseph (pseudónimo) da GMP LLC e, em duas horas, apresenta, numa trilogia, o Cristianismo, o Terrorismo e a Banca como alguns dos maiores mitos da Humanidade. A fé da maior parte das pessoas, ao longo da história, em Jesus histórico, no inimigo estrangeiro terrorista e nos banqueiros internacionais é questionada. «Será que alguém ainda credita que não é escravo da Religião, do Terror e do Dinheiro?», interroga-se, a propósito, em “Cinemanotebook”.
Realizado sem fins lucrativos, a película defende a tese de que “Somos todos UM» e que a crença de que estamos separados uns dos outros tem sido uma das principais causas para a ignorância, passividade e alienação da massa, "rebanho" controlado pela elite (religiosa, política e comercial), cuja exploração o filme denuncia.
Elogiado sob o ponto de vista técnico e artístico, o documentário disponibiliza, no seu site, a bibliografia em que baseou a investigação para cada parte do filme que, como sinal dos tempos, tem inundado o planeta: foi visto, até Novembro de 2007, por cerca de oito milhões de espectadores.
Portugal também se junta ao Dia-Zeitgeist, quando será exibido um pouco por todo o país. Em Aveiro será projectado no Mercado Negro (em Esgueira), às 22h; em Cascais no Lótus Bar, às 16h; em Coimbra, na Livraria Almedina Estádio, às 15h 15m; em Espinho no centro Multimeios, às 14h e 19h; em Guimarães, na Universidade do Minho, às 21h e em Lisboa em três locais: Crew Hassan, às 22h; Associação Portuguesa de Surdos, às 21h, e Cinemalfa às 21h 30m.
Para quem quiser antecipar ou (re)ver, aqui ficam disponíveis as ligações, em dez minutos cada, de todo o filme: 0 - Abertura
I - A maior história já contada (Cristianismo): parte um, dois e três
II - O mundo inteiro é um palco (Terrorismo): parte um, dois e três
III - Não se preocupe com os homens atrás da cortina (Banca): parte um, dois, três, quatro e cinco.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Jornalismo (e) audiovidual I



Quando se realiza a 80ª cerimónia dos Óscares, inauguramos a publicação (com a introdução) de "Cinema, televisão e jornalismo - um olhar sobre a realidade e a ficção", uma monografia escrita há 15 anos.

Texto Dina Cristo

Pela forma dedicada como orientou e acompanhou a elaboração de toda a monografia; pelas indicações, absolutamente fundamentais, desde a ideia inicial aos últimos reparos, o meu reconhecido agradecimento ao professor Jorge Campos, sem o qual este trabalho teria sido impossível.
Aos funcionários da Cinemateca Nacional e da Escola Superior de Jornalismo do Porto a minha gratidão pelas facilidades concedidas e todo o apoio prestado.
À solidariedade demonstrada pelos meus colegas de trabalho – Guilherme Osswald, Jorge Simões, Victor Teixeira e Virgílio Ferreira – o meu muito obrigado.
Uma palavra ainda para Fernando Pinto Basto, a quem se deve, em última análise, as origens mais remotas deste trabalho: a minha paixão pelo cinema.

Tema

Há três anos, cinema era apenas uma palavra. Não conhecia e, portanto, desprezava aquilo a que ouvia chamar de “sétima arte”. Descobri por acaso. Amiga de um cinéfilo, tornei-me aprendiz da arte cinematográfica. Do entusiasmo inicial ao fascínio foi um passo.
De repente, salas de cinema, cineclubes, clubes de vídeo passaram a ser o meu “habitat” normal. Afastada da tela desde sempre, quis, como se de uma só vez, mergulhar naquele mundo desconhecido. E o salto foi profundo. Preenchi dias-a-fio, vendo, lendo e ouvindo cinema.
Num desses dias, “caíram-me” nas mãos dois filmes de Frank Capra: Mr. Deed goes to town e It happened onde night – estava aberto o caminho que me lançaria no universo dos filmes de jornalistas.
O ciclo sobre “Cinema e Jornalismo” realizado na Cinemateca Nacional foi o ponto alto da cultura cinematográfica que pretendia explorar. Subitamente, encontro-me num meio de especialistas, conhecedores a fundo de uma arte de que eu era apenas estreante. Durante um mês, foram horas de visionamento e consulta, muitos livros e revistas (em média, pelo menos, duas revistas estrangeiras sobre cada filme) a tentar entender as 48 fitas sobre os “newspapermen”.
A maior parte dos filmes não era legendada, a minha intimidade com a linguagem cinematográfica era nula e as dúvidas sobre o trabalho dominavam-me. Mas, uma conversa com João Lopes serenou-me; as suas palavras de estímulo e coragem incentivaram-me a prosseguir.
De regresso ao Porto, as salas de cinema tomaram outro sabor, com um encanto único e um fascínio irresistível. Voltei a frequentá-las vezes sem conta. Até que as ideias foram surgindo: eram histórias verdadeiras ou baseadas em casos reais, argumentos ancorados na realidade… ? “e então é isto tomado por ficção?” – perguntava-me.
A resposta, essa, ia surgindo com as leituras. De início as crónicas de João Lopes no “Expresso”, depois a visão de McLuhan e de André Bazin sobre a identidade do cinema iam pintando um quadro que me inspirava cada vez mais interesse e curiosidade: a problemática da realidade e da ficção.
Por outro lado, Broadcast News, que já tivera visto três vezes antes de o rever na Cinemateca, ganhou no grande écran e após o visionamento dos 47 filmes uma nova dimensão. “É este” – disse - “É este que mais tem a ver comigo, que levanta as questões que me preocupam e que mais está de acordo com o contexto actual”.
Num momento em que a concorrência entre as televisões privadas prima pelo espectacular, comecei a questionar-me sobre as “habilidades” que se fazem para tornar uma imagem mais atraente. Não estaremos nós a ver verdadeiras ficções sob o rótulo de reportagens?
As ideias iam surgindo, a bibliografia consolidava-as e eis que era chegada a hora de enfrentar o desafio. Demasiado arriscado talvez, além das minhas capacidades, com certeza, mas serena de que não se trata de uma tese que procura demonstrar algo, mas de uma monografia que apenas pretende expor alguns traços da proximidade do jornalismo televisivo ao cinema, nomeadamente quando aquele nos apresenta uma realidade construída.
E o trabalho aqui está, com a “ajuda” destas palavras de Miguel Esteves Cardoso: “Os limites só se começam a conhecer quando são ultrapassados”.

Objectivo

Não pretendo afirmar que o cinema é eminentemente real e o jornalismo ficcional até porque em última instância admito que a característica essencial do cinema é a fantasia (pelo menos assim é assumido pela indústria e pelo público consumidor) e do jornalismo televisivo a transmissão de factos reais (é esse pelo menos o seu objectivo).
Não procuro fazer uma análise comparada entre o cinema e o jornalismo televisivo mas antes olhar (com tudo o que o olhar tem de subjectivo) sob um ponto de vista específico: o de que o cinema constrói o real com a ficção e o jornalismo praticado na TV fabrica a ficção com a realidade. Trata-se pois de uma perspectiva e não de um estudo dos dois “mass media” na sua componente total.
É um olhar (incluo aqui uma alusão implícita à câmara de cinema e de televisão) no ponto exacto em que o cinema se aproxima do jornalismo televisivo e este do cinema, uma vez que ambos encenam casos reais. Na prática, os objectivos que estes meios de comunicação de massa assumem perseguir são adulterados.
Pelo menos em parte (e é dessa que me ocupo), o cinema acaba não só por abordar a realidade do dia-a-dia como também por ser um reflexo de uma determinada época, um dado contexto histórico, como o testemunham os cenários naturais em filmes antigos. Por outro lado, o jornalismo televisivo acaba não só por transmitir pseudo-acontecimentos e meias-verdades (dada a fragmentação das notícias e o pouco espaço de tempo disponível) como por fazer verdadeiras encenações de que os cenários, a maquilhagem e o jornalista-actor são puros exemplos.
Estes dois aspectos (a realidade no cinema e a ficção no jornalismo televisivo) constituem a base deste trabalho. Denominei-o “Cinema, Televisão e Jornalismo – um olhar sobre a realidade e a ficção” pelo espaço que nele ocupa a indicação de alguns dos principais filmes que abordam a personagem jornalista e que de alguma forma ‘agarram’ o mundo do jornalismo.
Broadcast News é o exemplo da imagem que ao longo dos anos o cinema projectou do jornalista e de como a arte cinematográfica testemunhou a evolução da actividade com o aparecimento da televisão. O filme levanta questões tão importantes como a espectacularidade e a encenação de factos (no caso, emoções) – a construção de uma realidade.
Um maior controlo democrático das redacções e uma maior consciência do jornalista para o papel fundamental que desempenha na construção da imagem do mundo podem ser a chave que venha a devolver a dignidade ao jornalismo televisivo.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Somos todos livros


A anteceder o dia dos namorados, publicamos um poema de um autor, antigo presidente do Cineclube do Porto, cujo nascimento se recorda esta semana.

Texto Fernando J. Pinto Basto pintura Alexa
«Somos todos livros à espera
Que nos leiam
Mas às vezes rasgam-nos ou
Então
Não reparam sequer em
Nós e tornámo-nos
Então
Em calhamaços
Empoeirados, emproados
Tristes folhas que
Nenhuma vista porá
Os olhos
Em lágrimas
Abandonados cheios de vigor
Para agarrar a
Tinta, os trinta
Então
Quase sem darmos por isso
Já só queremos
Um desfolhar por breve
que seja
para podermos contar a
olhos distraídos a história
perdida algures
então
alguma palavra se destaca
no meio de capítulos
sem interesse absoluto, absurdos
e ficamos nítidos
de novo, como outrora
então
podemos chegar a ter
muita saída, ser um
best-seller,
iludidos com o
sucesso fácil e aparente
de quem só está na estante para decorare ser visto
então
gostaríamos de ser
lidos em surdina
secreta e intimamente
como um livro de cabeceira»
Porto, Março 2001

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

(Des)nutrição?

Numa semana em que se assinalou o Dia Mundial contra o cancro, disponibilizamos dezenas de ingredientes presentes em diversos produtos, com uma chamada de atenção para os seus efeitos, num esforço a favor… da vida.


Alpha-isomethyl ionone: desregulador do SNC.
Aluminum Chlorohydrate: bloqueia os poros para impedir a passagem do suor. O alumínio tem sido implicado em processos de degeneração cerebral (como Alzheimer). Nas mulheres, a combinação da depilação e de desodorizantes com alumínio foi já relacionada com cancro da mama. Em homens os sais de alumínio podem estar implicados em cancro da mama. Como este químico é pulverizado vai ser absorvido também por inalação e, neste caso, tem acesso rápido ao cérebro.
Benzyl salicylate: sensitizador dérmico.
BHT: causa defeitos de nascimento. Suspeito de ser carcinogénico. Irritante para olhos e pele.
Butane: pode causar dores de cabeça, dificuldades em respirar, náusea, vómitos, sintomas de bebedeira e, em doses altas, convulsões e coma. Bioacumula-se no leite materno.
Butyl methoxydibenzoylmethane: causa erupções cutâneas. É um foto-alergénio, o que significa que a luz do sol desencadeia a reacção. Sofre fotodecomposição, o que pode levar à formação de compostos tóxicos.
Butylparaben: desregulador hormonal.
Butylphenyl methylpropional: em animais causa deformações em esperma e perturbação no SNC.
C12-15 alkyl benzoate: efeitos por estudar.
Carrageenan: associado com cancro gastrointestinal em animais. É possível que actue como desencadeador de cancro da mamã em humanos.
Cetyl alcohol: causa dermatite.
CI 15510: efeitos por estudar.
CI 16035: associado a tumores linfáticos.
CI 17200: efeitos por estudar.
CI 42053: carcinogénico em animais, irritante para os olhos, pele e aparelho respiratório.
CI 42090: pode causar hiperactividade, erupções cutâneas e é um agente carcinogénico potencial.
CI 47005: corante que pode causar asma, dermatite e sensitização de contacto. Pode conter impurezas que são neurotóxicas e carcinogénicas. Proibido na Austrália, EUA e Noruega.
CI 59040: proibido na UE para quaisquer usos em que possa entrar em contacto com as mucosas dos olhos, boca, nariz, aparelho respiratório e genitais.
CI 60730: efeitos por estudar.
Citronellol: pode causar irritação dérmica severa. Também usado como pesticida.
Cocamidopropyl betaine: detergente irritante para a pele e olhos, pode estar contaminado com diethanolamine que, quando combinado com formaldeído (há ingredientes que o libertam durante armazenamento), produz nitrosaminas que são carcinogénicas.
Coumarin: é absorvido rapidamente por via dérmica ou oral. Vários tipos de coumarin foram já proibidos na UE. Em animais pode causar cancro do pulmão e do fígado. Tóxico para os rins.
Dimethicone: irritante para a pele. É um amaciador sintético à base de silicone que forma um filme à superfície da pele (dá a sensação de pele macia) e impede que ela respire.
Disodium EDTA: irritante para a pele e olhos. Altera a estrutura dérmica e facilita a penetração de outros compostos.
Distearyldimonium chloride: estudos sobre eventual impacto na saúde são inexistentes.
Ethylhexyl methoxycinnamate: aumenta o risco de cancro da pele. Desregulador hormonal.
Ethylparaben: desregulador hormonal.
Etidronic acid: irritante para a pele e aparelho respiratório, muito irritante para os olhos com risco de danos oculares, LD50 para ratos é 1,8 g/kg.
Geraniol: Irritante dérmico. sensitização.
Glyceryl oleate: alergénio dérmico.
Glyceryl stearate: é sensitizador e causa dermatites de contacto.
Hexyl cinnamal: um dos alergénios de contacto mais encontrados em cosmética.
Hydrated sílica: enfraquece o esmalte devido à abrasão. Pode causar inflamação das gengivas.
Hydroxycitronellal: alergénio de contacto. Irritante pulmonar.
Isobutane: pode causar dores de cabeça, dificuldades em respirar, náusea, vómitos, sintomas de bebedeira e, em doses altas, convulsões e coma. Bioacumula-se no leite materno.
Isobutylparaben: desregulador hormonal.
Isopentane: causa dificuldades respiratórias, tem efeito anestésico na pele, pode alterar o ritmo cardíaco, desencadear dores de cabeça e irritar o nariz e garganta. É um dos componentes importantes do vapor de gasolina.
Limonene: insecticida comum. Agente potente de sensitização. Pode causar asma. Produz tumores e defeitos de nascimento em animais.
Linalool: irritante para a pele, olhos e aparelho respiratório. Em animais causa perturbações do SNC e afecta o controle muscular.
Menthol: irritante para pele e olhos.
Methylchloroisothiazolinone: alergénio forte. Persistente na pele. Causa danos neuronais. Mutagénio potencial. Suspeito de ser carcinogénio devido à sua acção corrosiva na pele.
Methylparaben: desregulador hormonal.
Octocrylene: irritante dérmico. Pertence ao grupo do cinnamates, alguns dos quais são desreguladores hormonais. Investigação preliminar aponta para que os cinnamates, em baixas doses, causem morte prematura das células dérmicas.
Oxidized polyethylene: pouco estudado. Considerado tóxico por ingestão.
Palmitic acid: causa dermatites de contacto.
Paraffinum liquidum: pode estar contaminado por PAHs, que têm sido implicados no cancro da mama.
Parfum: perfume é o nome genérico de centenas de compostos diferentes. Muitos são solventes persistentes e bioacumuláveis no leite materno. Podem ser neurotóxicos, desreguladores hormonais, hepatotóxicos ou causar depressão, dores de cabeça ou falta de memória. Alguns são carcinogénicos potenciais. Dos 20 perfumes mais usados, quatro são classificados como resíduos tóxicos pela EPA.
PEG-100 stearate: pode conter impurezas ligadas ao cancro da mama (como o 1,4 dioxane e o ethylene oxide).
PEG-150 Distearate: irritante dérmico.
Phenoxyethanol: extremamente irritante no contacto com os olhos. Muito irritante no contacto com a pele, ingestão ou inalação. Tóxico para rins, fígado e sistema nervoso.
Polyquaternium-7: risco de dermatite de contacto. Liberta formaldeído durante o armazenamento (o que, conjugado com outras substâncias, pode conduzir à síntese de nitrosaminas carcinogénicas). Pode estar contaminado com acrilamida, uma neurotoxina.
Poloxamer 407: surfactante potencialmente contaminado com 1,4-dioxane e ethylene oxide, impurezas ligadas ao cancro da mama.
PPG-15 stearyl ether: alergénio de contacto. Tóxico para organismos aquáticos.
Propane: pode causar dores de cabeça, dificuldades em respirar, náusea, vómitos, sintomas de bebedeira e, em doses altas, convulsões e coma. Bioacumula-se no leite materno.
Propylene glycol: irritante para olhos e pele. Altera a estrutura dérmica, o que permite a outros tóxicos penetrar mais profundamente na pele.
Propylparaben: desregulador hormonal.
PTFE: carcinogénico. Causa defeitos de nascimento e enfraquece o sistema imunitário.
PVM/MA Copolymer: estudos sobre eventual impacto na saúde são inexistentes.
Salicylic acid: irritante, seca a pele e cria foto-sensitização dérmica.
Sodium benzoate: agente alergénico e sensibilizador, pode causar asma, urticária, rinite e choque anafiláctico em exposição dérmica
Sodium fluoride: pode causar fluorose dental, osteoporose, hipersensibilidade, náusea, vómitos e diarreia. Num tubo de pasta de 100 ml há fluor suficiente para matar uma criança pequena.
Sodium hydroxide: irritante dérmico (muito usado em detergentes para limpeza de fornos e canos).
Sodium laureth sulfate: detergente que causa irritação ocular e está potencialmente contaminado com 1,4-dioxane, impureza ligadas ao cancro da mama.
Sodium lauryl sulfate: irritante para as mucosas. Pode causar aftas e eczema de contacto. Carcinogénio potencial.
Sodium saccharin: carcinogénico. Proibido nos EUA.
Stearic acid: alergénio dérmico.
Stearyl alcohol: pode causar alergias ou dermatites de contacto.
Styrene/acrylates copolymer: pode causar depressão, falhas de concentração, astenia, náusea, toxicidade hepática e renal. Carcinogénico humano provável.
Tetrasodium EDTA: irritante dérmico, dermatite de contacto, alergénio de contacto.
Triclosan: causa úlceras, morte prematura dos tecidos gengivais, mata a fauna microbiana patogénica mas também mata a útil, deixando o ecossistema bucal desprotegido, à mercê de oportunistas. O triclosan é químicamente muito semelhante às dioxinas (que são os químicos mais tóxicos que se conhece) e pertence à classe dos clorofenóis, um grupo implicado em cancros em animais.
Triethanolamine: causa dermatite de contacto, pode formar nitrosaminas (que são carcinogénicas) durante o armazenamento/na pele ou no corpo após absorção. A exposição crónica causa danos ao fígado e rins.
Yellow 5 (CI 19140): associado a reacções alérgicas em animais.





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